Pneumonia

Os sintomas da pneumonia podem surgir de forma gradual ou repentina, dependendo da causa e do estado de saúde do paciente. Os sinais mais comuns incluem:

• Tosse persistente, seca ou com secreção amarelada, esverdeada ou com sangue
• Febre alta (acima de 38°C), calafrios e suor excessivo
• Falta de ar e dificuldade para respirar
• Dor no peito ao inspirar profundamente ou tossir
• Cansaço extremo e fraqueza
• Confusão mental ou sonolência (mais frequente em idosos)
• Perda de apetite e náuseas

Em casos graves, pode haver queda na oxigenação do sangue, levando a coloração azulada dos lábios e extremidades (cianose).

⚠️ Atenção: Em bebês e idosos, os sintomas podem ser mais sutis, como sonolência excessiva, respiração acelerada e recusa em se alimentar.

A pneumonia pode ser causada por diferentes agentes infecciosos, sendo os principais:

• Bactérias – responsável pela maioria dos casos, sendo o Streptococcus pneumoniae a principal bactéria envolvida.
• Vírus – gripe (influenza), COVID-19, adenovírus e vírus sincicial respiratório (VSR) podem desencadear pneumonia viral.
• Fungos – mais frequentes em pessoas com imunidade baixa, como pacientes com HIV/AIDS.

Fatores de risco para pneumonia:

• Idade avançada (acima de 65 anos) e crianças menores de 5 anos
• Tabagismo e exposição prolongada à poluição do ar
• Doenças pulmonares crônicas, como asma e DPOC
• Diabetes, insuficiência cardíaca e doenças renais
• Sistema imunológico enfraquecido devido a câncer, HIV ou uso de imunossupressores
• Internação hospitalar prolongada ou necessidade de ventilação mecânica

A presença desses fatores aumenta o risco de desenvolver pneumonia e suas complicações.

O diagnóstico da pneumonia é baseado na avaliação clínica dos sintomas e confirmado por exames complementares, que ajudam a identificar a causa e a gravidade da infecção.

• Radiografia de tórax: exame essencial para visualizar inflamação nos pulmões e verificar a extensão da infecção.
  
  
• Exames de sangue: ajudam a identificar a gravidade do quadro infeccioso e sinais de inflamação.
  
  
• Teste de escarro: pode ser solicitado para identificar o agente causador da pneumonia bacteriana.
  
  
• Oximetria de pulso: mede a saturação de oxigênio no sangue, auxiliando na avaliação da gravidade da doença.
  
  
• Tomografia computadorizada do tórax: indicada em casos mais complexos para melhor avaliação pulmonar.

Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maior a eficácia do tratamento e menor o risco de complicações.

O tratamento da pneumonia depende da causa e da gravidade da infecção. A maioria dos casos pode ser tratada em casa, mas casos mais graves podem necessitar de internação hospitalar.

1. Cuidados gerais

• Repouso e hidratação para auxiliar a recuperação
• Manter uma alimentação equilibrada para fortalecer o sistema imunológico
• Evitar esforço físico durante a recuperação

2. Terapia medicamentosa
O tratamento pode incluir o uso de antibióticos (para pneumonia bacteriana), antivirais (para casos virais mais graves) ou antifúngicos (para pneumonia fúngica), sempre prescritos pelo médico.

3. Oxigenoterapia e suporte respiratório

• Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de oxigênio suplementar para melhorar a oxigenação.
• Pacientes com insuficiência respiratória grave podem precisar de ventilação mecânica em ambiente hospitalar.

O tempo de recuperação varia conforme a gravidade da pneumonia e o estado geral do paciente. Em geral, os sintomas começam a melhorar após 7 a 10 dias, mas a recuperação completa pode levar semanas.